Livro: Porcelain - Memórias

Há um tempo atrás , vagando pela Internet, me deparei com uma música linda. Procurei, procurei e finalmente encontrei o nome: Porcelain, do Moby. Depois dessa descoberta, comecei a escutar outras do mesmo artista. A cada uma que ouvia, mais me apaixonava por ele.

Avançando no tempo, em viagem que fiz para São Paulo em 2016, fui até a Fnac com minha tia para procurar um livro para meu TCC. Eis que encontro não só o que precisava, mas também o rosto de Moby numa prateleira. Era o seu livro Memórias. Não hesitei. Levei o carequinha comigo. Queria conhecer mais sobre esse cara, mas o tempo passou e o que aconteceu? Não li o livro. Hoje, 2018, resolvi largar as desculpas e peguei a tal autobiografia. Devorei-a.

Décadas de 1980 e 1990, Nova York cheia de boates, raves, gente se drogando, música eletrônica em evolução e ascensão e um DJ careta lutando pra conquistar um espaço nesse cenário maluco. Moby pra mim é um gênio. O cara é um músico completo. É gente da gente. Cheio de inseguranças, medos, colecionador de sucessos e fracassos.

A cada capítulo que ele citava alguma música da época, eu corria para o Spotify. Posso dizer que conheci umas três bandas legais lendo esse livro. Quem curte música sem preconceitos vai me entender. 

No fim das contas, me senti um amigo de Moby. Vivi com ele altas loucuras. Adorei. Espero muito que ele continue a escrever. Quero saber mais sobre ele depois dos anos 2000. Depois do sucesso do álbum Play.

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