Foi assim, eu queria um pouquinho de paz. Caminhei até a estação Botafogo e peguei um metrô. Desci em Copacabana. O tempo não era dos melhores. Ventava muito, mas o calor era aquele bem carioca mesmo. Fui em direção à praia, parei num quiosque em frente ao Copacabana Palace. Pedi uma cerveja. Depois de uns cinco minutos apreciando a vista, a cerveja e evitando os vendedores de amendoim, uma mulher chegou com várias sacolas. – Pastel de carne com queijo! – gritou para o garçom. Pendurou as sacolas nas cadeiras e se sentou. Pegou seu celular. Aí começou. – Menina do céu! Foi horroroso! Foi um barraco. Daqueles bem feios. Quando ela viu que não tinha ninguém do seu lado, aceitou a derrota. Foi embora! Ah! Você acha mesmo? É claro que ela não ia esquecer aquela bolsa! Saiu com ela entre as pernas. Mas levou. Foi a bolsa no lugar do rabo. Rabo entre as pernas! Modo de dizer, Elisa. Entendeu? Mas, então, menina. Você precisava ver a cara do homem. Se é que tinha cara. O cara...