Uma nota de arrependimento sobre o amor

Até pouco tempo atrás eu não entendia o que era amor. E o pior, fazia de tudo para dizer que não acreditava nisso, afinal, aquilo que algumas pessoas não entendem, muitas vezes, no lugar de tentar compreender, apenas criticam.

“Amor? Não. Isso não existe. Na verdade, o que vocês chamam de amor é um negócio, um toma-lá-dá-cá.”, eu dizia para meus amigos que viviam se apaixonando. Eles ficavam assustados. E até ofendidos. Diziam que um dia eu saberia o que era.

Eis que o dia chegou, mas esses amigos andam tão distantes ultimamente que vou me aproveitar do espaço que tenho para escrever essa crônica e dizer a eles que sim, eu conheci o amor. Não estou falando daquele amor familiar, isso para mim é outro assunto. Eu amei uma pessoa. Eu A-M-E-I. E sofri. Sim. Sofri de amor. O amor não só existe, como também nos faz sofrer.

Senti-me na obrigação de me justificar. Antes, com toda certeza, eu escreveria essa crônica apenas para comprovar com mais argumentos que eles eram lunáticos ao acreditarem no amor.

Depois de tantas ofensas aos sentimentos dos meus queridos amigos, escrevo-lhes minha resposta tardia. Acho que está tudo bem. Nunca é tarde. Cada um no seu tempo.

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Dedico esta crônica aos meus amigos Andressa Gustavo.
Agradeço imensamente à escritora mais fofa desse mundo, 
Ivana Arruda Leite.

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