Siga o Samir (a antiga newsletter virou post)
O ano de 2025 começou com muitas metas a serem cumpridas. Se em 2024 eu “organizei a casa”, agora é a vez de colocar os planos em prática. Um deles é ter mais atenção às atividades que eu me proponho a realizar. Tô procurando sair do automático, mas sem também ficar pensando demais. O famoso equilíbrio vai ser a chave.
Algumas metas para o meu ano são visitar alguns lugares, ler alguns livros, ver mais filmes e escutar álbuns. Tudo o que eu mais gostar, vou compartilhar aqui.
Eu dividi o ano em alguns gêneros musicais, mas para não ficar tão chato, decidi colocar tudo em uma ordem aleatória. Teve synthpop, rock argentino, samba...
Luz – Djavan
Djavan é tudo isso mesmo que dizem. Eu nunca parei para escutar nenhum álbum dele, mas chegou o dia em que me tornei fã. O modo como ele brinca com as palavras me agrada bastante. Mesmo que muitas vezes eu não entenda o significado das suas letras, existe algo ali que me preenche e me faz feliz. Destaco aqui as músicas “Samurai”, “Sina”, “Pétala” e “Açaí”.
Bocanada – Gustavo Cerati
Uau! Que surpresa foi esse álbum. Dica: escute em um dia de chuva. Ele tem uma vibe bem melancólica. Confesso que conheço pouco sobre o cantor, mas sei que ele participou da banda Soda Stereo, uma das bandas de rock mais famosas (talvez a mais famosa) da Argentina. Recentemente, vi um shorts no YouTube que mostra que várias músicas possuem samples de outras (muito boas, por sinal). Ou seja, o cara tinha bom gosto. As músicas que mais gostei foram “Tabu”, “Puente”, “Río Babel”, “Perdonar es Divino” e “Verbo Carne”. Mas, sério, tudo é muito bom! De verdade, vale a pena tirar uns minutos para ouvir o álbum.
Saison 00 – Ludji
Mais um álbum para dizer “uau”. Eu simplesmente caí de paraquedas nesse álbum, mas acabei me encantando. Ludji é um rapper parisiense que tem um estilo mais lento, mas muito envolvente. Os sons, a voz... Todo o conjunto da obra me fez ficar relaxado. Ideal para aqueles dias em que você chega em casa cansado e quer ouvir um som leve.
WOLEDTO – Elyanna
Rápido, mas muito envolvente. Talvez um dos álbuns mais “pra cima” desta lista. Mesmo sendo um álbum majoritariamente em árabe (algumas partes de algumas músicas são em inglês), o ritmo não deixa a gente perdido. Confiei e fui bem conduzido todas as vezes que ouvi.
Os outros álbuns que ouvi
Não que eu não tenha gostado dos outros álbuns que ouvi, mas decidi não escrever sobre todos; preferi relatar apenas aqueles que mais mexeram comigo. Aqui vai a lista dos outros:
Por fim, meu maior desafio tem sido voltar a ler. No ano passado, foi uma tristeza só... Pela primeira vez, em anos, não consegui terminar um livro sequer. Vamos ver se esse ano vai ser diferente. O primeiro livro que estou lendo é um coreano, intitulado “A Vegetariana”. A leitura está interessante; assim que eu terminar (se eu terminar... torçam por mim!), eu conto aqui.
Pra fechar, eu vou fazer que nem a Anitta, "vocês podem esperar muitas coisas de mim, inclusive nada". Então assim, eu tô nesse processo de voltar a escrever, mas pode ser que amanhã eu desista. Espero que não. Mas percebi que sempre volto (a última newsletter que escrevi deve ter sido em 2020).
Algumas metas para o meu ano são visitar alguns lugares, ler alguns livros, ver mais filmes e escutar álbuns. Tudo o que eu mais gostar, vou compartilhar aqui.
Álbuns
Eu dividi o ano em alguns gêneros musicais, mas para não ficar tão chato, decidi colocar tudo em uma ordem aleatória. Teve synthpop, rock argentino, samba...
Luz – Djavan
Djavan é tudo isso mesmo que dizem. Eu nunca parei para escutar nenhum álbum dele, mas chegou o dia em que me tornei fã. O modo como ele brinca com as palavras me agrada bastante. Mesmo que muitas vezes eu não entenda o significado das suas letras, existe algo ali que me preenche e me faz feliz. Destaco aqui as músicas “Samurai”, “Sina”, “Pétala” e “Açaí”.
Bocanada – Gustavo Cerati
Uau! Que surpresa foi esse álbum. Dica: escute em um dia de chuva. Ele tem uma vibe bem melancólica. Confesso que conheço pouco sobre o cantor, mas sei que ele participou da banda Soda Stereo, uma das bandas de rock mais famosas (talvez a mais famosa) da Argentina. Recentemente, vi um shorts no YouTube que mostra que várias músicas possuem samples de outras (muito boas, por sinal). Ou seja, o cara tinha bom gosto. As músicas que mais gostei foram “Tabu”, “Puente”, “Río Babel”, “Perdonar es Divino” e “Verbo Carne”. Mas, sério, tudo é muito bom! De verdade, vale a pena tirar uns minutos para ouvir o álbum.
Saison 00 – Ludji
Mais um álbum para dizer “uau”. Eu simplesmente caí de paraquedas nesse álbum, mas acabei me encantando. Ludji é um rapper parisiense que tem um estilo mais lento, mas muito envolvente. Os sons, a voz... Todo o conjunto da obra me fez ficar relaxado. Ideal para aqueles dias em que você chega em casa cansado e quer ouvir um som leve.
WOLEDTO – Elyanna
Rápido, mas muito envolvente. Talvez um dos álbuns mais “pra cima” desta lista. Mesmo sendo um álbum majoritariamente em árabe (algumas partes de algumas músicas são em inglês), o ritmo não deixa a gente perdido. Confiei e fui bem conduzido todas as vezes que ouvi.
Os outros álbuns que ouvi
Não que eu não tenha gostado dos outros álbuns que ouvi, mas decidi não escrever sobre todos; preferi relatar apenas aqueles que mais mexeram comigo. Aqui vai a lista dos outros:
- “Architecture & Morality”, do Orchestral Manoeuvres in the Dark
- “Ju Ju”, da banda Siouxsie & The Banshees
- “Clics Modernos”, do cantor argentino Charly García
- “Fruto e Raíz”, da Alcione
- “channel ORANGE”, do Frank Ocean
- “Ego Death”, de The Internet
- “Elyanna 2”, da cantora palestina Elyanna
- “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, do famoso cantor portorriquenho Bad Bunny
- “Ocean Rain”, da banda Echo & The Bunnymen
- “Actually”, do Pet Shop Boys
Filmes
Bom, filmes são um pouco mais difíceis. Ultimamente, tenho me forçado a me concentrar por mais de 30 minutos seguidos em alguma atividade. É muito louco como o celular nos faz perder a noção do tempo. Inclusive, recomendo a todos ficarem de olho no tempo de tela. Tenho certeza de que vocês vão se assustar. Mas, voltando ao assunto, assisti a bons filmes, mas, assim como nos álbuns, tive os meus preferidos.
Sunset Boulevard e The Seven Year Itch
Estava (ou ainda está) tendo uma exposição do Billy Wilder aqui no MIS, em São Paulo. Me interessei, mas quis ver alguns filmes de Billy Wilder. O primeiro que assisti foi "Sunset Boulevard", que conta a história de uma atriz decadente de Hollywood, que perdeu a fama com o advento do cinema falado. O filme é muito bom! E foi com essa expectativa que fui ver outro dele, "The Seven Year Itch", que tem a icônica cena do vestido esvoaçante de Marilyn Monroe, mas, para minha surpresa, o filme é horrível. Por quê? Bom, é a história de um homem de meia-idade que passa o filme inteiro se segurando para não se envolver com a vizinha (Marilyn Monroe) enquanto sua esposa e filho viajam durante o verão. Uma palhaçada bem chata.
Philadelphia
Depois de 10 minutos de filme, comecei a chorar e não parei mais. Tudo o que envolve os tempos da Aids nos anos 80/90 mexe muito comigo. Aqui não foi diferente. O filme conta a história de um advogado bem-sucedido que perde seu emprego quando seus chefes descobrem que ele possui a doença. Sabendo disso, ele procura um advogado renomado em Filadélfia para ajudá-lo a processar o escritório que o demitiu. O filme não envelheceu tão mal quanto eu imaginava. A história me tocou profundamente, e terminei aos prantos, principalmente por conta da trilha sonora, que traz duas músicas lindas: uma do Bruce Springsteen logo no início e outra do Neil Young no final.
Os outros filmes que assisti:
Sunset Boulevard e The Seven Year Itch
Estava (ou ainda está) tendo uma exposição do Billy Wilder aqui no MIS, em São Paulo. Me interessei, mas quis ver alguns filmes de Billy Wilder. O primeiro que assisti foi "Sunset Boulevard", que conta a história de uma atriz decadente de Hollywood, que perdeu a fama com o advento do cinema falado. O filme é muito bom! E foi com essa expectativa que fui ver outro dele, "The Seven Year Itch", que tem a icônica cena do vestido esvoaçante de Marilyn Monroe, mas, para minha surpresa, o filme é horrível. Por quê? Bom, é a história de um homem de meia-idade que passa o filme inteiro se segurando para não se envolver com a vizinha (Marilyn Monroe) enquanto sua esposa e filho viajam durante o verão. Uma palhaçada bem chata.
Philadelphia
Depois de 10 minutos de filme, comecei a chorar e não parei mais. Tudo o que envolve os tempos da Aids nos anos 80/90 mexe muito comigo. Aqui não foi diferente. O filme conta a história de um advogado bem-sucedido que perde seu emprego quando seus chefes descobrem que ele possui a doença. Sabendo disso, ele procura um advogado renomado em Filadélfia para ajudá-lo a processar o escritório que o demitiu. O filme não envelheceu tão mal quanto eu imaginava. A história me tocou profundamente, e terminei aos prantos, principalmente por conta da trilha sonora, que traz duas músicas lindas: uma do Bruce Springsteen logo no início e outra do Neil Young no final.
Os outros filmes que assisti:
- El Clan
- São Paulo Sociedade Anônima
- Get Out
- The Seven Year Itch
Leituras (ou não leituras)
Por fim, meu maior desafio tem sido voltar a ler. No ano passado, foi uma tristeza só... Pela primeira vez, em anos, não consegui terminar um livro sequer. Vamos ver se esse ano vai ser diferente. O primeiro livro que estou lendo é um coreano, intitulado “A Vegetariana”. A leitura está interessante; assim que eu terminar (se eu terminar... torçam por mim!), eu conto aqui.
Até (breve?)
Pra fechar, eu vou fazer que nem a Anitta, "vocês podem esperar muitas coisas de mim, inclusive nada". Então assim, eu tô nesse processo de voltar a escrever, mas pode ser que amanhã eu desista. Espero que não. Mas percebi que sempre volto (a última newsletter que escrevi deve ter sido em 2020).
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